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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Derrogar o Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes

Acabar, abolir, revogar, extinguir, derrogar, suprimir são os sinônimos para o Colégio Estadual Francisco da Conceição Menezes que os dirigentes da secretaria da educação do estado da Bahia têm para a Unidade de Ensino. O termo mais corrente entre eles é a extinção, o acabamento a destruição total, tal qual é propalado pelos corredores do poder supremo: a SEC-Ba. Aqui está traçado, diagramado, plantado o destino de alunos, professores, funcionários, sonhos, desejos, esperanças, histórias, lembranças, recordações que num único ato “publique-se” encerram-se as histórias de pessoas, de gente, de indivíduos. Derroga-se a identidade de cada um, a referência de uma vida, a referência de uma ou várias histórias...


O ato supremo moldado no crivo da tecnicidade pragmática da racionalidade puritana e acorrentada na cor vermelho-sangue tem com fundo a necessidade da demonstração da autoridade efêmeras e voláteis, pintadas na prepotência de ocasião e ventilada aos contos como causos conclusos da “minha supremacia do desejo imperial”.


O diálogo é apenas um vocábulo de sinônimo nanico, ou ainda, de sentido da esperteza da raposa cheia de interesses ocultos. Não é um canal de diálogo confiável e sincero. As promessas são escritas na areia da praia bem junto à margem em dia de temporal; em sendo assim, um mero vento ou sopro apaga e, portando, não há provas ou verdades verdadeiras.


A extinção que é o termo da moda desses novos poderosos de ocasião volátil e efêmero faz sentido na mágica da conversa, num ambiente climatizado rodeado do conforto mantido por nossos impostos, cujo retorno social são incapazes de propiciar. Os imperadores da extinção buscam apenas enumerar seus feitos tal qual os guerreiros de outrora; entretanto seria desmerecer os guerreiros se não se impusessem diferenças. Enquanto estes lutavam com honradez cumprindo os ditames e palavras da guerra, faziam de suas fozes a essência cumprida. Aqueles, por outro lado, lançam a cada canto um grande conselheiro que nos quer extinguir e revogar, não sabem dialogar com seus próprios pares e podem derrogar o Colégio Francisco da conceição Menezes inteiro. Em cada canto um freqüente olheiro para suprimir quem produz, quem aprende, quem ensina, quem faz e acontece, quem é ou deveria se a razão da educação.


O ato imperioso, arrogante, forçoso, cogente, autoritário e imperial é a confissão da não valia do outro, da negação do outro ser. É a confirmação de que mudaram-se apenas os atores; porém a peça continua imutável e o enredo repetitivo e de qualidade ditatorial. Apelos foram feitos, promessas não foram cumpridas. Nos restas apenas aguardar o dito popular....

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