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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Adolescentes Multiplicadores

2.ADOLESCENTES MULTIPLICADORES.
CONVERSANDO COM PROFESSORES.
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Reconhecendo o potencial do adolescente no papel de multiplicador na prevenção do uso de drogas, opinem sobre a viabilidade desta estratégia na escola. 
 
Desde que fiz dois cursos o TTC e TTD, voltados ao ensino de idiomas, mormente inglês, nos quais estudei uma técnica que identifiquei-me muito a chamada "sharing Knowledge", que vem a ser bem resumida: compartilhar conhecimento. Ou seja, o professor deve procurar meios e modos de levar um educando ajudar ao outro. A idéia é que aquilo que um aluno sabe, procure compartilhar o conhecimento a fim de que haja a vitória final da coletividade. Assim que li a respeito do questionamento, tive vontade de expressar pontos de vista consoante ou dissonante com os colegas aqui do fórum; ao mesmo tempo em que expor minha opinião e confrontá-la com a turma.
 
Evani diz que a que a escola deve aproveitar ao máximo o potencial dos adolescentes, quanto os mesmo serem multiplicadores, mas penso também que um trabalho de conscientização deve ser bem planejado, elaborado e desenvolvido, pois nós educadores temos uma responsabilidade". Perfeito parcialmente com as afirmações dela. Afirmo isso porque nós professores precisamos ser trabalhados no sentido de levar o nosso aluno a ser multiplicado. Quando ela diz do potencial dos garotos e garotas no trato linguístico com seus pares, isto é o caminho aberto para se chegar a falar com eles. Contudo, não estou aqui querendo dizer que sei, estou preparado para e que meus colegas não estão. Não, em momento algum quero ou tenho está pretensão; posto que, também, não sei; apresente-se quem sabe. Quando ela fala da responsabilidade de delegar ao aluno a função, necessário se faz pensar na limitação da responsabilidade desse educando multiplicador. Penso assim, pois o aluno-multiplicador devera ser bastante "resiliente" para vencer o encantamento do negativo, da suposta liberdade, do poder imaginário que os usuários dizem e "vendem falácias" do não limite.
 
A fala de meu colega Anselmo é muito pertinente quando ele afirmar que é: uma grande alternativa, com a qual poderemos usar na prevenção contra o uso de drogas. Se soubermos conduzir de maneira correta, com orientação e informação adequada, acho que conseguiremos um grande aliado. Até porque a linguagem e a relação entre eles ficam mais próximas". É verdade Anselmo, a proximidade e identidade lingüística que os adolescentes têm é um fator preponderante para se chegar no cerne do problema. A questão é, inclusive colocada por você, à condução, orientação e informação. Isto é como manejar, como administrar a ação dos alunos-multiplicadores. Você sabiamente antevê o problema ou problemas, quando diz: "conduzir de maneira correta, com orientação e informação adequada". 
 
Os colegas de Eunápolis, aqui pertinho de Salvador, acho eu, traz algo para reflexão que vejo como um auxiliar a problemática ao afirmarem: Propomos que a ESCOLA, ao planejar as situações didáticas, reflita sobre os estudantes, considerando o desenvolvimento integral deles, contemplando as características culturais dos grupos a que pertencem e as características individuais, tanto no que se refere aos modos como interagem na escola, quanto ás bagagens de saberes de que dispõem. Se meu entendimento for certo, eles propõem estudos de casos, laboratório de estudo com a intenção de munir os alunos de uma suficiente gama de cognição para poder junto com a afetividade serem aliados do combate ao uso de drogas. Interessante que há alguns anos, cerca de quatro ou cinco anos, não sei ao certo, um aluno disse que se sentia discriminado pelos colegas por ter o olho sempre vermelho (não por usar drogas, mas pela falta dos óculos) e o apelidarem de "maconha". Ele agrediu o colega raivosamente o colega de sala, brigou para defender o nome dele. Vê-se, portanto, que preparar a imaturidade do aluno para lidar com a maturidade do tema. Adicione-se à delicada tarefa que estará submetida esse aluno, visto o universo das drogas ser marginal da sociedade e composto por elementos de altíssimo grau de periculosidade a qual as mídias expõem a toda horas.
 
Você deve está contrariado com esse raciocínio covarde e do nada façamos. Errou se pensou assim, fiz a reflexão primeira procurando antecipar situações e segundo objetivando introduzir um algo que os colegas de Eunápolis traz: "planejar as situações didáticas". A escola precisa trabalhar no contexto onde esta inserida, visto que sua responsabilidade quanto ao processo educativo de um indivíduo imaturo, inseguro, cheio de conflitos por resolver que não pode ser lançado aos leões. Acredito e concordo com a idéia da escola está ao lodo do cenário, dirigindo o processo e monitorando os resultados. Peças encenadas pelos alunos, vídeos, palestras são elementos que, creio, serem interessante para agregar-se ao combate ao uso de drogas. 
 
 
Finalizo com o que Anselmo traz: A informação deve chegar aos alunos monitores, ou melhor, multiplicadores de forma clara e objetiva, para que não haja interpretações equivocadas. O que obriga a escola a está ligada e atenta de seu compromisso de ser primeiro os professores serem os multiplicadores. O que não invalido o fato do aluno ser multiplicador, não por indução; mas por vontade própria por convicção afetiva e cognitiva, contextualizado o suficiente para saber seus limites. Sem jamais, não canso de repetir, que o aluno tem um familiar que é seu sustentáculo e cabe a nós sensibilizá-lo a vir engajar-se na luta para combater o ingresso de mais e mais jovens na marginalidade causada pela droga. Trazer a família, incentivar a comunidade adentrar a escola e uníssonos levantar força para recuperar uns e evitar que outros caiam desse mal.
Professor Walmir Santana    VOLTAR PRINCIPAL

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