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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Plágio: Qual Melhor Atitude A Tomar?

5.PLÁGIO: QUAL MELHOR ATITUDE A TOMAR?
Conversando com professores.
Na segunda feira, estava conversando com meus compadre e comadre sobre atitude de uma professora de português que hostilizou alunos, visto que em um trabalho de equipe alguns alunos copiaram e colaram. A professora, por conta disso, puniu toda a equipe, ela não quis ouvir os argumentos dos que realmente fizeram o trabalho. e poderiam provar a sua feitura. 


Essa atitude da professora, que é de uma grande e tradicional escola privada de Salvador, deixou aqueles alunos pesquisadores, e não copistas como indicara a docente arrasados, com baixa estima e com uma sensação impossível de descrever, segundo minha comadre.
Ora, pergunta-se: não poderia a colega, aproveitar a oportunidade e fazer uma ação educativa. Não quero crucificar a profissional, já que grandes partes dos docentes tiveram ou foram formados sob o manto tradicional, em que é o professor o detentor do saber ;compete a ele a transmissão de conteúdos, e possuir autoridade máxima na sala de aula. A decisão da professora foi forjada nessa visão de autoridade, causando os males já citados. Em defesa da professora está o fato da excessiva carga horária de trabalho que impede os docentes freqüentar cursos, seminários e encontros, principalmente professores de escolas particulares. Posto que, a produção é o principal e primordial objetivo dos donos. Entretanto, não pensem que a pública vive um mar de rosas, se alguém pensa assim precisa adentrar as escolas públicas e, assim rever seus conceitos. 


O problema da escola pública, apesar do governo oferecer cursos, reside em diretores, coordenadores e a própria secretaria de educação e suas contradições. Há diretores que não informam, escondem fax de informações de cursos, omitem quaisquer dados que permitam qualificações dos professores, porque não querem professores fora de sala, fato que iria expor a incompetência de gestão desses dirigentes. Pois, não são capazes de organizar e gerenciar atividades programadas e / ou buscar outros meios das aulas acontecerem: públicas, lúdicas, feiras e modalidades outras. 


O oposto, cito um fato no Colégio Francisco Menzes, em Salvador, quando na época a diretora, de então, Hortensia Sacramento mobilizou os professores para fazer o curso Paz na Escola. Ela pediu aos professores para deixar exercícios que seriam feitos na escola e cobrados no retorno. Comuniquei que não faria o curso porque eu era professor de inglês, e eu não via sentido em fazê-lo. A diretora conversou comigo e convenceu-me a fazer o curso, pois, a idéia era instrumentalizar o professor com um novo tipo de aluno que estavam chegando à escola. Confesso foi um curso que deu a min uma nova visão de trabalhar com o aluno e entender suas limitações e imaturidade. Que outros diretores imitem esse exemplo e professores arrisquem tal qual fiz. 


Coordenadores há que não são capazes de ir até uma sala de aula gerenciar uma atividade programada, ou simplesmente dar uma orientação. Um exemplo é de Célia Augusta que como coordenadora pública, incentiva, comunica aos professores de cursos, aplica atividades, orienta alunos. Com isso as aulas acontecem e os alunos respondem bem, visto que se sentem responsáveis. 


Já a secretaria, por falta de compromisso e organização, não desenvolve ações com os diretores a fim de fazê-los cumprir uma determinação de governo; assim como acompanhar os cursistas em suas necessidades: transporte, liberação, material. Numa grande rede supermercado, vi uma cena digna de nota, uma funcionaria chegou ate uma outra do caixa e disse: "feche o caixa que sua turma de treinamento é agora". O funcionário do caixa disse: "Mas 'fulano', meu supervisor, disse que eu dobraria". A responsável do curso foi até ao supervisor e este  não retornou, fechou o caixa e a funcionária foi para o curso. Observe que há um objetivo, claro aumentar o lucro da empresa, definido que é melhorar a qualidade dos funcionários. 


Retomando o plágio no qual procurei contextualizar a fim de não se crucificar apenas o professor que é vitima no processo, devido ao já exposto. E por fim, cada trabalhador deve refletir o seu processo no contexto estudantil, já que o todo harmônico é que compõe uma sinfonia. Uma orquestra de sucesso tem como tecido o conjunto de instrumentos e instrumentistas, pois cada um vai contribuir para sonoridade da peça e a escola deve buscar a harmonia, não do samba, mas a harmonia do processo educativo. Aquela professora é falta de uma sintonia de todo o conjunto da escola, porque assim é, ela, a escola concebida.

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